http://metis.med.up.pt/index.php?title=Criopreserva%C3%A7%C3%A3o_de_sangue_do_cord%C3%A3o_umbilical&feed=atom&action=historyCriopreservação de sangue do cordão umbilical - História de revisão2024-03-28T23:35:15ZHistórico de edições para esta página nesta wikiMediaWiki 1.23.10 /index.php?title=Criopreserva%C3%A7%C3%A3o_de_sangue_do_cord%C3%A3o_umbilical&diff=3482&oldid=prevPaulo Santos em 21h58min de 31 de julho de 20192019-07-31T21:58:17Z<p></p>
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<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f9f9f9; color: #333333; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #e6e6e6; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>! style="background: #efefef;" | <div style="float:right; font-size:x-large" class="small-12 medium-1 columns">[http://metis.med.up.pt/index.php/Mensagens '''Tem alguma dúvida? Fale connosco''']</div></div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f9f9f9; color: #333333; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #e6e6e6; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>! style="background: #efefef;" | <div style="float:right; font-size:x-large" class="small-12 medium-1 columns">[http://metis.med.up.pt/index.php/Mensagens '''Tem alguma dúvida? Fale connosco''']</div></div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f9f9f9; color: #333333; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #e6e6e6; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>! style="background: #efefef;" |[[file:Fb metis.png|30px|link=http://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=http://metis.med.up.pt/index.php/Criopreservação_de_sangue_do_cordão_umbilical|alt=Alt text|Partilha no facebook]]</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f9f9f9; color: #333333; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #e6e6e6; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>! style="background: #efefef;" |[[file:Fb metis.png|30px|link=http://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=http://metis.med.up.pt/index.php/Criopreservação_de_sangue_do_cordão_umbilical|alt=Alt text|Partilha no facebook]]</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'>−</td><td style="color:black; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #ffe49c; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>! style="background: #efefef;" |[[file:Google_plus.png|30px|link=https://plus.google.com/share?url=http://metis.med.up.pt/index.php/<del class="diffchange diffchange-inline">Toxinfeções_alimentares</del>|alt=Alt text|Partilha no google +]]</div></td><td class='diff-marker'>+</td><td style="color:black; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #a3d3ff; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>! style="background: #efefef;" |[[file:Google_plus.png|30px|link=https://plus.google.com/share?url=http://metis.med.up.pt/index.php/<ins class="diffchange diffchange-inline">Criopreservação_de_sangue_do_cordão_umbilical</ins>|alt=Alt text|Partilha no google +]]</div></td></tr>
<tr><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f9f9f9; color: #333333; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #e6e6e6; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>! style="background: #efefef;" |[[file:TWT_METIS.png|30px|link=https://twitter.com/intent/tweet?text=Metis&url=http://metis.med.up.pt/index.php/Criopreservação_de_sangue_do_cordão_umbilical|alt=Alt text|Partilha no twitter]]</div></td><td class='diff-marker'> </td><td style="background-color: #f9f9f9; color: #333333; font-size: 88%; border-style: solid; border-width: 1px 1px 1px 4px; border-radius: 0.33em; border-color: #e6e6e6; vertical-align: top; white-space: pre-wrap;"><div>! style="background: #efefef;" |[[file:TWT_METIS.png|30px|link=https://twitter.com/intent/tweet?text=Metis&url=http://metis.med.up.pt/index.php/Criopreservação_de_sangue_do_cordão_umbilical|alt=Alt text|Partilha no twitter]]</div></td></tr>
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|Autor=Ana Sara Silva, Hélder Lanhas<br />
|Palavras-chave=Células estaminais; Cordão umbilical; Medula óssea; Criopreservação; Transplante<br />
|Sigla da Doença=W90, W99<br />
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===Resumo===<br />
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A criopreservação de sangue do cordão umbilical é uma prática cada vez mais comum, pelo potencial que as células nele existentes têm para o tratamento de doenças hematológicas e imunológicas - doenças “do sangue” ou do sistema imunitário. <br><br />
Atualmente, os pais enfrentam uma decisão difícil, divididos entre a perspetiva de garantir um “seguro” para a saúde dos seus filhos e o elevado investimento financeiro que este determina. Este “conflito” é exacerbado pela controvérsia sobre o efetivo benefício desta criopreservação, questionando-se sobre se o investimento tem alguma garantia.<br><br />
A maioria das associações médicas e o Conselho da Europa não recomendam o armazenamento de sangue do cordão para uso exclusivo do próprio, e declaram como “aconselhamento erróneo” o uso do sangue do cordão como “seguro biológico”, não suportada por evidência científica sustentada. Pelo contrário, nos bancos públicos, o sangue do cordão funciona como uma dádiva que reverterá para quem necessitar, e pode de facto ser um elemento terapêutico importante.<br />
|}<br />
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=== Criopreservação de Sangue do Cordão Umbilical===<br />
==== O que é preciso saber para decidir====<br />
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A '''criopreservação do sangue do cordão umbilical''' é uma decisão pessoal dos futuros pais. A ideia é armazenar células estaminais do bebé que, no futuro, possam vir a servir para tratamento de diversas doenças. A campanha publicitária gira à volta destas células como uma espécie de seguro para a saúde das crianças, mas está inquinada de informações vagas e muitas vezes imprecisas, explorando potenciais sentimentos de culpa dos pais.<br><br><br />
====O que é o sangue do cordão umbilical? ====<br />
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[[Ficheiro: new-born.jpg|right|300px]]<br />
Quando se corta o cordão umbilical no parto, permanece algum sangue no fragmento de cordão ligado à placenta, que normalmente é rejeitado. Este sangue é rico em células estaminais, semelhantes às existentes na medula óssea, que têm a capacidade de se diferenciar em diferentes tipos de células do organismo. Estas células funcionam como um “sistema de reparação intrínseco”, dividindo-se sem limite para repor outras células, e podem ser utilizadas no tratamento de algumas doenças. As células estaminais hematopoiéticas são células presentes no sangue que dão origem às restantes células sanguíneas, vitais para o organismo. <br><br><br />
====Para que é utilizado?====<br />
----<br />
O sangue do cordão umbilical é uma fonte de '''células estaminais''' hematopoiéticas que podem ser usadas nos transplantes de medula óssea, o tratamento mais eficaz para algumas doenças do sangue ou do sistema imunitário, como leucemias ou linfomas. Doentes com estas condições recebem elevadas doses de quimioterapia e radioterapia para eliminar as células doentes, mas também elimina as saudáveis. Há que repor as células precursoras através de um transplante, repovoando a medula óssea com células estaminais hematopoiéticas saudáveis, que se venham a transformar em células adultas funcionais. As células para transplantação podem ser obtidas do cordão ou da medula óssea.<br><br />
As células estaminais da medula óssea são obtidas de dadores vivos, familiares ou voluntários inscritos no registo nacional de dadores. O sangue do cordão é uma fonte alternativa destas células, podendo ser utilizadas no próprio dador ou num outro recetor compatível. Esta fonte, de um dador recém-nascido com um sistema imunitário menos desenvolvido, permite uma maior compatibilidade do que de um dador adulto. Contudo, há limitações ao seu transplante no próprio dador, destacando-se o facto de, em determinadas situações, já na altura do nascimento existirem alterações celulares associadas ao desenvolvimento da doença, que estarão também presentes nas células recolhidas, limitando a sua utilidade.<br><br><br />
====Como é obtido?====<br />
----<br />
Quando se corta o cordão umbilical, o sangue que permanece no cordão ligado à placenta, não necessário ao bebé ou à mãe, é colhido para um saco estéril (mínimo 70 mL) de forma indolor e sem riscos. Este sangue é analisado para excluir o risco de transmissão de doenças infeciosas.<br><br />
Quando a unidade de sangue é considerada adequada para transplantação (contendo o número de células necessário a um transplante), é congelada em azoto líquido, numa temperatura que mantém a viabilidade da estrutura das células e permite a criopreservação a longo prazo. <br><br />
O tempo máximo de armazenamento é desconhecido, sabendo-se que permanecem viáveis unidades armazenadas por mais de 23 anos. <br><br><br />
====Onde pode ser armazenado?====<br />
----<br />
Existem '''bancos públicos''', sem fins lucrativos, que armazenam unidades doadas para serem utilizadas por qualquer doente com compatibilidade adequada. A unidade de sangue poderá ser utilizada pelo próprio dador, se necessitar de um transplante, apenas se esta se encontrar ainda disponível. Em Portugal, existe o [http://ipst.pt/index.php/banco-publico-de-celulas-do-cordao-umbilical Banco Público de Células do Cordão Umbilical], que realiza colheitas em quatro hospitais (Centro Hospitalar de São João; Hospital Pedro Hispano - Unidade Local de Saúde de Matosinhos; Maternidade Júlio Dinis - Centro Hospitalar do Porto; e Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca). Os custos são assegurados pelo Serviço Nacional de Saúde, não comportando quaisquer custos para os pais que decidam doar o sangue do cordão do seu filho para beneficência social. <br><br />
Existem também '''bancos particulares''', que permitem às famílias a criopreservação do sangue do cordão para uso exclusivo da própria criança ou de um familiar que venha a necessitar, mediante pagamento.<br><br />
É importante que os pais estejam informados da baixa probabilidade de utilização no próprio doente.:<br />
* Na maioria das situações são usadas células de dador saudável, visto que as do próprio podem ser portadoras do problema que esteve na origem da doença.<br />
* Uma unidade deste sangue poderá não conter células estaminais suficientes para tratar uma criança maior ou um adulto.<br />
A regulamentação internacional dos bancos privados não obedece aos critérios de qualidade dos bancos públicos, permitindo o armazenamento de unidades não adequadas para transplante. Os preços do serviço de colheita, processamento e armazenamento variam entre os diferentes bancos, e nos diferentes serviços incluídos, e tipicamente incluem uma taxa anual para manutenção.<br />
<br><br><br />
===Conclusão===<br />
----<br />
Não é recomendado, pelo conselho da Europa nem pelas associações médicas, o armazenamento particular deste sangue, considerando aconselhamento erróneo a sua promoção como “seguro biológico”, não existindo evidência a suportá-lo.<br />
<br><br><br />
===Referências recomendadas===<br />
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* [http://ipst.pt/files/TRANSPLANTACAO/BANCO%20CORDAO/GuiaParaOsPais-CordaoUmbilical.pdf Comité Europeu para a Transplantação de Órgãos – Conselho da Europa. Criopreservação de sangue do cordão umbilical: guia para os Pais. 2015]<br />
* [https://dre.pt/application/dir/pdf1s/2009/03/06000/0187601897.pdf Lei 12/2009 de 26 de Março: Estabelece o regime jurídico da qualidade e segurança relativa à dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento, distribuição e aplicação de tecidos e células de origem humana]<br />
* [https://www.sns24.gov.pt/tema/dadiva-e-transplante/doacao-de-celulas/#sec-9 SNS – 24: Doação de células]<br />
* [https://www.nhsbt.nhs.uk/cord-blood-bank/ NHS - Cord Blood Donation]<br />
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[[Categoria: Gravidez e parto]]<br />
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