Diferenças entre edições de "Candidíase Oral na criança - “Sapinhos”"

 
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Edição atual desde as 10h17min de 10 de janeiro de 2019

Autor: Diana Soares, Soraia Santos

Última atualização: 2017/06/19

Palavras-chave: Candidíase oral, Lactente, Criança, Pais/Educação, Infeção Fúngica



Resumo


A candidíase oral é uma infeção da boca, provocada pelo fungo Candida albicans. Muito comum no primeiro ano de vida, pode também ocorrer em crianças mais velhas.
Trata-se de uma patologia benigna, que pode ser assintomática ou cursar com dor e recusa alimentar. O diagnóstico baseia-se na observação das lesões - placas brancas com aspeto de “leite coalhado”, difíceis de remover, e que quando removidas deixam fundo avermelhado.
Dada a elevada contagiosidade pode haver transmissão para a região perineal e para a mama da mãe se a criança estiver a ser amamentada. A resolução é completa se o tratamento e medidas de higiene adequadas forem instituídas atempadamente.



Candidíase Oral na criança– “Sapinhos”


A candidíase oral é uma doença provocada pelo fungo Candida albicans, popularmente conhecida como “sapinhos”. É provocada pelo crescimento deste fungo na mucosa oral por desequilíbrio na sua flora normal.
É frequente nos primeiros meses vida, podendo atingir até 2-5% dos recém-nascidos saudáveis, sendo ligeiramente superior ao longo do primeiro ano de vida. Pode também ocorrer em crianças mais velhas e adultos sobretudo em situações de doença aguda, após a toma de antibióticos ou uso de corticóides inalados.
É uma patologia geralmente benigna. A maioria das vezes não apresenta sintomas, mas pode causar desconforto, irritabilidade ou dor, culminando em dificuldades na alimentação.

Porque é tão frequente?


A candidíase é a doença fúngica mais comum do mundo.
O fungo Candida albicans está presente em pequena quantidade na flora da boca e restante tubo digestivo, bem como no sistema geniturinário do ser humano saudável, sem provocar doença. É geralmente contraído durante o nascimento pois o fungo está presente na mucosa vaginal da mãe, mas pode também ser transmitido através de material não higienizado (como biberões, chupetas, brinquedos, …), mãos contaminadas e até durante o aleitamento materno por candidíase da glândula mamária.
Em situações de diminuição das defesas imunitárias, por exemplo uso de antibióticos ou corticóides inalados, o fungo pode multiplicar-se localmente causando desequilíbrio da flora normal e provocar infeção.

Qual o aspeto?


Candidíase oral WIKI.JPG

A candidíase oral apresenta-se como placas brancas na boca:

  • aspeto cremoso, tipo “leite coalhado”, que quando removidas deixam região avermelhada;
  • difíceis de remover (se saem facilmente, o mais provável é tratar-se de restos de leite);
  • cobrem o interior da boca – gengivas, língua, céu-da-boca, amígdalas.

Pode cursar ainda com fissuração dos cantos da boca.

Como se faz o diagnóstico?


A simples observação é suficiente para afirmar o diagnóstico. Raramente poderão ser necessários testes complementares como a raspagem das lesões para análise em esfregaço.

Prevenção e tratamento


  • Higienizar todos os objetos que contactam com a boca do bebé/criança: chupeta, tetinas, brinquedos, talheres, entre outros;
  • Limpar a boca do bebé para retirar os resíduos do leite, por exemplo, utilizando uma compressa embebida em soro fisiológico ou dando a beber água fervida (para eliminar potenciais microrganismos que possam agravar a infeção);
  • Lavar as mãos sempre após o contacto com o bebé/criança.
  • Nas crianças amamentadas, lavar a mama após cada mamada. Recorrer ao médico se aparecerem sintomas como mamilos vermelhos, gretados, com comichão ou dor ao amamentar.
  • Se a criança efetua tratamento com corticosteroides inalados deve lavar a boca, bochechando com água, após a inalação e limpar o dispositivo. As câmaras expansoras são colocada num recipiente com água morna e umas gotas de detergente da loiça (durante 15 minutos), e passadas por água limpa corrente, deixando secar ao ar, sem limpar. O mesmo procedimento serve para as máscaras e para os bucais dos dispositivos inalatórios.
  • Recorrer ao médico para observação e orientação se as medidas de higiene não forem eficazes após 2 semanas.
  • O tratamento da candidíase oral é feito com medicamentos antifúngicos. Cumprir o tratamento instituído pelo médico, mantendo por dois dias após a resolução dos sintomas.



Conclusão


A candidíase oral é extremamente comum no primeiro ano de vida. É normalmente uma situação ligeira e facilmente resolvida com medidas de higiene e o tratamento instituído pelo médico.

Referências recomendadas



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